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13/08/2011
Invista em seu talento
Abrir um negócio com pouco dinheiro não é uma tarefa fácil, descubra quais os melhores caminhos para colocá-lo em prática.

Quando se tem uma ideia inovadora no mundo dos negócios é natural você querer levar essa empreitada adiante. Contudo, para tirar essa superideia do papel pode esbarrar na falta de recursos, grande vilão da história e, mesmo que o negócio tenha potencial, corre-se o risco do sonho ir por água abaixo. Então, como é possível abrir uma empresa com pouco dinheiro?

Empreender hoje em qualquer mercado é perigoso, com pouco ou nenhum capital é ainda mais arriscado, pois, se por ventura o negócio vier a dar errado, os problemas e as dívidas serão piores.

Segundo o CFO da Finance Group, Walter Nageishi, abrir uma empresa baseada em qualquer “boa ideia”, exige senso de empreendedorismo, habilidade e conhecimento. E entender o mercado em que se quer atuar e o seu respectivo público- alvo é de suma relevância. “Por isso, antes de buscar recursos para financiar a ideia, o indicado é que uma das primeiras ações do empreendedor, seja fazer um plano de negócio”, aconselha.

 

Dando o primeiro passo

Nageishi afirma que a viabilização de uma ideia depende do conhecimento adquirido sobre o negócio que será gerado, por isso, o empreendedor deve preparar um plano de ações detalhado de forma que ele permita uma avaliação sobre as possibilidades de sucesso e os riscos envolvidos.

De acordo com ele, esse plano deve contemplar aspectos societários, estudo de mercado, definição do modelo de negócio, planejamento de marketing, de operação, financeiro, avaliação de riscos por meio de cenários, avaliação estratégica, conclusão sobre o plano de metas e as possibilidades de sucesso.

O consultor e presidente da Fran Systems, consultoria em desenvolvimento de negócios e de franquias, Batista Gigliotti, reforça que somente esse plano pode responder se a ideia é mesmo rentável. “Em um plano detalhado, ficarão claros todos os aspectos do empreendimento e por meio dele se saberá a quantia realmente necessária para investir. Além disso, esse documento vai servir para a busca de um investidor ou mesmo de um agente financeiro”, orienta. Gigliotti diz ainda, que, para montar um plano de negócio, existem bons livros e cursos no mercado que podem ajudar na tarefa.

“O Serviço Brasileiro de Apoio as Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) também fornece cursos e modelos simples e úteis. Outra dica é procurar a ajuda de um profissional especializado e experiente”, aconselha.

"Antes de buscar recursos para financiar a ideia, o indicado é que uma das primeiras ações do empreendedor seja fazer um plano de negócio"
Walter Nageishi, CFO da Finance Group

 

Ajuda financeira

Depois de elaborar o plano de negócios, o próximo passo, segundo Gigliotti, é buscar ajuda para financiá-lo. “Dentre as opções mais comuns, estão sócios, linhas de crédito de bancos comerciais, programas de incentivo do governo, anjos, fundos de investimentos, empresas de participações e empresas de investimento em capital de risco”, enumera.

O consultor diz que, além dessas opções, outra saída é disponibilizar de um patrimônio, desde que seja parte da reserva de capital do empreendedor. Ou seja, não convém e nem é recomendado vender tudo que se tem para abrir um novo negócio. “O perfil do empreendedor compreende ter apetite para assumir riscos, mas, além de serem calculados e minimizados, não é prudente não ter reservas para surpresas. O mercado costuma dizer que o ideal é não disponibilizar mais de 30% do patrimônio em um novo negócio”, recomenda.

Nageishi frisa que o empreendedor tem que estar certo de que tem recursos suficientes também para manter as despesas pessoais até que o negócio comece a gerar o retorno financeiro planejado. Ele mostra ainda que uma outra fonte de recurso para a abertura desse sonho são os familiares ou amigos. “Pedir dinheiro para essas pessoas pode ser uma alternativa, desde que as regras de quitação desse empréstimo estejam bem claras e definidas. Talvez, uma boa opção seja também a participação delas na sociedade do negócio”, indica.

Gigliotti orienta, contudo, que se for pedir dinheiro emprestado a “conhecidos”, deve-se tomar alguns cuidados. “Se o dinheiro vier em parcelas, deve-se ter um documento que garanta o aporte de acordo com o fluxo necessário planejado. Muitas vezes, os ‘conhecidos’ emprestam parte do dinheiro e depois não colocam mais”, avisa.

O consultor enfatiza que ter um sócio, na maioria dos casos, é imprescindível para agregar competências e conhecimentos ao seu negócio. “Quanto mais o sócio for diferente e complementar, melhor. No entanto, existem duas coisas que ambos devem ter sempre em comum: valores e objetivos”, destaca. Sem contar, lembra Nageishi, nas regras claras de participação de cada sócio, tanto na participação dos lucros como na gestão operacional do negócio.

Além disso, Giglioti diz que o empreendedor deve estar atento também à taxa de juros cobrada, à garantia solicitada, à forma de pagamento do empréstimo e ao documento de amarração entre credor e devedor. “Não se deve entrar no desespero e sair oferecendo participação na empresa em troca do empréstimo”, alerta.

 

Dicas para viabilizar o negócio com pouco recurso

Entenda o negócio e estude-o a fundo, se precisar, utilize-se do seu network para ajudá-lo na avaliação de mercado. Caso você perceba que não tem a segurança adequada nessa avaliação, procure uma consultoria ou alguma publicação especializada que possa assessorálo nesse passo fundamental. Esse estudo vai mostrar se a sua ideia é realmente um negócio rentável

Tenha um plano de negócios robusto e execute-o com eficácia sempre, fazendo os ajustes necessários observados no aprendizado do dia a dia. O seu plano de negócio deve fornecer os principais direcionadores, assim, você deve assegurar que tem um plano muito bem elaborado com uma boa avaliação de risco.

Procure adquirir habilidade comercial para vender a ideia a possíveis parceiros e sócios. Uma ideia inovadora e de qualidade, pode ser vendida a sócios, parceiros, fornecedores, entre outros investidores, contanto que se tenha uma boa estratégia e persuasão para atrair esses investidores

Calcule também quanto é realmente necessário para investimento. A partir disso, trace estratégias para vender a ideia, receber mais rápido e pagar mais tarde: negociação pura.

 

Fonte: Revista Gestão e Negócios.

Edição: 33 - Ano 2011

Editora: Escala


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