Na dança
Do tempo,
Um dia somos
crianças,
Mais velhos depois
estamos.
Brincamos,
Temos nossas
fantasias infantis.
Ah! Menino danado!
Tu ris
Jogando bola,
Empinando papagaio.
Olha o carro!
Olha o raio!
E outros nos seus
jogos informatizados...
Mas eis que na
Somália
E em outros
lugares,
Crianças andam
descalças,
Sem ao menos terem
sandálias,
Esfarrapadas,
Sem calças.
Em guerras usadas,
Esfomeadas,
Lutando na
infantaria.
Quanto sangue de
pequenos
É derramado?
Que bom seria,
Se a realidade
fosse diferente,
Se todas as
crianças em todos os continentes,
Povos, gentes,
Fossem amadas,
Respeitadas.
Assim,
Além de presentes,
De brinquedos,
Alertemos,
Brademos!
Que as crianças
Não tenham tantos
medos,
De serem machucadas
Nas mãos de adultos
alterados.
Que a fome não as
maltratem,
Que as guerras não
as matem.
Que em todos os
países
Possam ser felizes!
Márcio Rodrigues - 12/10/2013