Belém,
Não vou falar aqui,
Do que não está bem,
Vou falar das belezas,
Que tu tens!
A natureza,
Os teus pontos belos,
Tuas igrejas antigas,
Tuas árvores amigas
Que quando caem perdendo a vida,
Não o fazendo por querer,
Mas porque algo,
Levou-as a morrer.
Isto não poderia deixar
De dizer.
Belém do rio Guamá,
Que passando em outras cidades,
Vem desaguar em Guajará.
Vejo teus moradores,
Tuas flores,
A água da chuva a molhar,
A grama,
As damas
Que passam.
As garças,
Quando estão a voar,
Cheias de graça,
Ou empoleiradas
Nas árvores das praças.
Nasceste de um forte,
À beira do rio.
Cidade grande do norte
Deste imenso Brasil.
Márcio Rodrigues
29/09/2013