Filhos da Águia Guerreira,
A grande Tuna Luso Brasileira,
De todos os cantos da cidade,
Somos poucos é bem verdade,
Mas nossa paixão é verdadeira.
Se sofremos,
Também nos alegramos,
O grito de gol às vezes fica entalado no peito,
Mas quando sai pela garganta,
Aí não tem jeito:
A torcida se levanta!
Não é um barulho interminável,
Que identifica nossa torcida cruz de malta,
É a paixão inominável,
Pela Tuna.
Às vezes faz falta,
Comemorar com mais freqüência as conquistas,
Mas quem é tunante tem que ter paciência,
Isso não é ser masoquista.
Ser tunante,
É ser insistente,
Persistente.
Às vezes por mais que tente,
Não consegue,
Ainda assim não desiste.
Se um dia está triste.
Haverá a hora da alegria.
Por isso tunante ria,
Chore, torça, grite!
Porém não se irrite
Demasiadamente,
Conserve serena a sua mente.
Siga em frente!
Pois chegará o momento,
Da glória.
O bom tunante sabe,
Que a História,
De nossa Tuna Luso Brasileira,
É feita de muito trabalho,
Pode ter que pular certas fogueiras.
Se há percalços,
Teremos de superá-los,
Até com pés descalços,
Na estrada quem nem sempre é sem pedras.
E se as pedras forem grandes,
Não temeremos e seguiremos adiante,
Simplesmente porque
Somos tunantes!
Márcio Rodrigues
26/10/2011