Napoleão!
Gênio ambicioso?
Ou só mais um vilão?
Mestre na arte
De usar o canhão.
Napoleão Bonaparte,
Tomaste parte,
De lutas na Revolução.
Como general,
No Egito contra os turcos,
Na Itália contra os austríacos,
Lutaste contra os impérios ricos.
Abuquir, Trafalgar,
Derrotas para a rainha do mar!
Decretaste o bloqueio continental,
Espanha e Portugal,
Couberam na tua ambição.
Mas para o teu mal
A Rússia não!
Deste aos franceses
Uma nova Constituição
Aos amigos favores,
Aos inimigos a morte ou a prisão!
Foram vários amores,
Entre tantas nações,
Assim como muitas batalhas,
Ao som dos canhões.
Elba não te sossegou,
Esperaste o momento da volta.
Entre os gritos dos batalhões
E os apupos das multidão,
Tomaste o trono novamente.
Mas eis que as grandes nações combinadas,
Formaram mais uma coligação!
Um último exército
Para uma ultima batalha!
O metal nas fornalhas
Para uma nova artilharia.
Novos recrutas,
Para a luta,
Que breve viria.
Só que já era chegada,
A hora de teu ocaso,
Wellington já conhecia
A tua jogada.
Qual seria tua última cartada?
A Guarda!
A Guarda Imperial!
A investida final!
Ledo engano!
Ah! Logo viriam os prussianos,
A junção fatal!
Santa Helena,
Esquecida, pequena,
No oceano isolada.
Em uma ilha nasceste,
Em outra ilha
A última morada!
Adeus Napoleão!
Tão longe a pátria amada!
O mar com sua imensidão,
Lembra a grandeza do império,
Que um dia tiveste nas mãos!
Autor: Márcio Rodrigues
11/08/2011